6 Passos para um bom planejamento financeiro

Organizar as finanças pessoais, familiares e empresariais é um desafio para muitas pessoas. Apesar de poder intimidar um pouco no começo, ter um bom planejamento financeiro é um hábito saudável e necessário para o seu equilíbrio com o dinheiro.

Esta tarefa se torna particularmente desafiadora para quem nunca aprendeu a como fazer um planejamento financeiro ou a ter uma relação saudável com o dinheiro. Muitas vezes nos deixamos levar por maus exemplos praticados em casa, pelos amigos ou pelos parceiros. Porém, ter controle sobre as próprias finanças é ter controle sobre a própria vida e poder aproveitá-la com mais conforto.

A primeira atitude para quem quer cuidar melhor das próprias finanças é estar aberto à mudança: deixar algumas aquisições de lado, mudar a forma com que você se relaciona com o dinheiro e adotar estratégias que aumentem o seu controle sobre ele. Com disposição e disciplina, a tarefa de organizar as finanças se tornará um hábito simples e que, no futuro renderá um planejamento financeiro assertivo, que lhe proporcionará um estilo de vida mais confortável.

Para se planejar financeiramente da melhor forma, fique atento a estas dicas:

1. Comece quitando suas dívidas

Colocar ordem na casa é o primeiro passo para quem quer organizar as finanças e começar o seu planejamento financeiro do jeito certo. Sem passar por esta etapa é impossível ter equilíbrio financeiro, principalmente se forem dívidas não planejadas e que tenham juros compostos – o que pode esconder valores exorbitantes ao longo do tempo.

Para quitar as dívidas é preciso saber exatamente o que e quanto você está devendo. Faça uma planilha com todos os boletos mensais, desde os menores valores até os maiores. Assim você tem uma visão geral de quanto está devendo, para quem e o quanto falta para quitar estes valores. Leve em consideração os juros praticados em cada uma delas.

Comece pagando as contas fixas e variáveis que não estão atrasadas e use o que sobrar para quitar as que estão em dívida, mesmo que o valor não seja suficiente para pagar todas elas – quite aquilo que conseguir. Nesta etapa, dê prioridade às dívidas de maior valor, como cartão de crédito e cheque especial, pois são as que costumam acumular os maiores juros. Atenção: o parcelamento não pode consumir mais do que 30% da sua renda líquida mensal.

2. Tenha um objetivo financeiro

Agora que você já cuidou das suas dívidas, é preciso saber qual é o seu objetivo financeiro. Isso é importante pois é o que norteará todas as suas atitudes ao controlar as finanças de forma que faça sentido para o seu planejamento. Guardar dinheiro, sob qualquer circunstância, é importante, mas saber qual o seu objetivo dá aquela motivação extra para poupar de forma inteligente.

Quando for estabelecer o seu objetivo tenha certeza de que ele é alcançável. Isso não quer dizer que ele não possa ser ambicioso, só busque algo que faça sentido para a sua renda em relação aos seus gastos. Você também pode estabelecer objetivos de curto, médio e longo prazos. Por exemplo, um determinado valor guardado no final do mês, o valor que você precisa para aquela viagem no fim do ano, ou ainda quanto tempo você precisaria para comprar um carro ou casa.

Ter estes objetivos bem definidos é o que lhe ajudará a saber o quanto precisará levantar de dinheiro e quanto tempo será necessário para isso.

3. Controle suas finanças

Uma das formas mais populares e recomendadas de controlar as finanças é por meio de uma planilha de gastos. Lá você deve registrar em detalhes o quanto recebe de renda e o quanto gasta. E quando falamos em detalhes, é para ser bem específico mesmo: além de contas mensais, como aluguel, condomínio e conta de luz, coloque os gastos variáveis, como em saídas com os amigos, presentes ou qualquer tipo de compra – seja ela recorrente ou esporádica.

Esta é a melhor forma de você ter uma ideia realista do quanto gasta, com o quê e quais destes gastos poderiam ser evitados ou controlados. Isso inclui as compras com cartão de crédito: não crie uma célula apenas para o cartão, especifique quais compras foram efetuadas nele.

4. Cuide com gastos e endividamentos desnecessários

Agora que você já tem uma ideia melhor de para onde o seu dinheiro está indo, também consegue ver quais gastos são necessários e quais podem ser evitados. Pense duas vezes antes de comprar itens como calçados, roupas, itens de decoração e viagens caras, por exemplo. Outro grande sabotador de finanças está nas refeições: quem pede muito delivery ou está sempre comendo em restaurantes pode estar comprometendo a sua renda sem perceber. É claro que você não precisa se privar de tudo, mas observe o que acontece em excesso e o que pode ser reduzido.

Outro cuidado necessário para evitar endividamentos desnecessários é estar atento ao cartão de crédito e ao cheque especial. Estas fontes de crédito costumam vir acompanhadas de taxas e juros altos, que aumentam a cada inadimplência. A solução pode se tornar um novo problema.

De forma geral, a dica aqui é: viva de acordo com a sua condição financeira. Não se deixe levar por ofertas de produtos que você não precisa e não se compare ao estilo de vida de outras pessoas, que na maioria dos casos têm uma condição financeira diferente da sua. Gastar pode ser tentador, mas se for algo desnecessário, o prazer momentâneo se transformará em arrependimento com o passar do tempo.

5. Aprenda a economizar nas compras

Na maioria dos casos é possível pagar menos por determinado produto. Para isso, é recomendável fazer uma pesquisa de preços, para saber onde se encontra a melhor ofertas. Além disso, ficar atento a promoções também ajuda na sua saúde financeira, já que você pode conseguir um bom desconto em um item normalmente mais caro.

A forma de pagamento também ajuda a economizar. Sempre questione estabelecimentos quanto a descontos no pagamento à vista e, nos casos de parcelamento no cartão, busque sempre se limitar ao número de parcelas em que não são cobrados juros. A vantagem de pagar à vista, seja no dinheiro ou no débito, é que isso evita a formação de uma nova dívida e um novo comprometimento financeiro.

6. Busque aprender sobre educação financeira para potencializar seus investimentos

Para fazer com que o seu dinheiro renda da melhor maneira possível e efetivamente trabalhe por você, a educação financeira é crucial. Pense além das formas tradicionais de poupar, já que nem sempre elas oferecem os melhores rendimentos.

Conheça o seu perfil de investidor e aplique este dinheiro de uma forma que lhe deixe confortável financeiramente e dentro dos seus conhecimentos. Investir naquilo que lhe proporciona renda também é uma solução inteligente, por isso, se você tem um negócio próprio ou é trabalhador autônomo, uma boa forma de investimento é no aprimoramento do seu serviço, pois isso irá refletir no aumento da sua renda.

Mais do que conceder crédito que faça a diferença na qualidade de vida das pessoas e na saúde de pequenos negócios, o Banco do Vale trabalha na orientação financeira, para que empreendedores alcancem voos cada vez mais altos. Conte conosco para cuidar das suas finanças e fazer com que o dinheiro esteja a serviço da sua vida.

Leia também: Como os diferentes tipos de planejamento financeiro ajudam a deixar as contas em dia

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