A organização financeira é essencial para fazer qualquer negócio decolar. Por isso, saber separar as finanças pessoais das contas do negócio é necessário para que as obrigações, tanto individuais quanto empresariais, em curto, médio e longo prazo, sejam atendidas sem maiores dificuldades.
Pensando nisso, trouxemos um guia prático para te ajudar a separar as finanças pessoais das contas do negócio. Confira!
Por que é importante separar as finanças da pessoa física e da pessoa jurídica?
Ao abrir o seu CNPJ, você passa a ser duas pessoas. Você se torna uma pessoa com compromissos que precisam estar em dia, uma conta corrente, cartão de crédito, despesas pessoais e investimento. Você quer viajar, comer em um bom restaurante, ter um plano de saúde para a família, além de manter uma reserva para os imprevistos do dia a dia. Isso tudo diz respeito a sua pessoa física.
Por outro lado, também existe uma instituição financeira que gera recursos a partir do seu faturamento, tanto para sua vida pessoal quanto para manter as despesas do estabelecimento em dia. Uma parte da geração de receitas que vem do negócio, deve permanecer na empresa para os compromissos com impostos, folha de pagamento, despesas da operação, entre outras.
Além disso, caso a empresa possua sócios, uma parte deve estar estipulada para o pró-labore, que é a remuneração do sócio que efetivamente trabalha no dia a dia. A retirada do pró-labore deve ser feita mensalmente e lançada na conta de pessoa física do sócio, e será essa quantia que o empreendedor terá para concluir suas obrigações pessoais. Além do pró-labore, o empreendedor faz a retirada de lucros e dividendos semestral ou anual, conforme especificado em contrato social.
Essas ações garantem a separação das finanças pessoais das contas empresariais. Afinal, não é ideal que você utilize sua conta pessoal para movimentar recursos da sua empresa, pois a Receita Federal pode questioná-lo pela falta de tributação de receita na PJ e, alternativamente, tributar toda ela na PF com uma alíquota de imposto geralmente maior.
Como separar o dinheiro da empresa do pessoal?
Ter em mente que o dinheiro da empresa é da empresa e o dinheiro pessoal é do empreendedor é um fator importante. Por isso é preciso que a organização financeira seja regrada, com uma atenção, principalmente, para a relação de contas bancárias pessoa jurídica e física.
O cartão de crédito da pessoa jurídica deve ser utilizado exclusivamente para as compras e despesas corporativas, já o cartão pessoal usado para as despesas pessoais. Com o PIX, também deve se seguir o mesmo processo.
6 dicas para ter sucesso financeiro como empreendedor.
1 – Entenda suas finanças pessoais e sobre a saúde financeira da empresa, além de ter sempre relatórios executivos de ambos.
2 – Defina um pró-labore e planeje as retiradas regulares para a sua conta pessoal.
3 – Use as contas bancárias de maneira adequada e separadas.
4 – Organize as despesas, mesmo que você exerça suas atividades de negócios em sua residência.
5 – Tenha uma ferramenta de gestão financeira e siga à risca o planejamento.
6 – Saúde financeira é fundamental para o seu negócio. Ele irá alavancar e você poderá ter uma vida pessoal muito mais interessante e agradável.
Saiba como separar as finanças entre sócios e como empresário individual.
O pró-labore e a distribuição de lucros dos sócios devem ser bem consistentes e avaliados por todos, para que não haja discordância ao longo do tempo.
Vale lembrar que sócios-administradores têm direito à retirada mensal de pró-labore, além da distribuição anual ou semestral de lucros, enquanto os sócios-investidores ou cotistas, apenas a distribuição. Tudo isso precisa estar em contrato e o gestor administrativo do negócio deve fazer acontecer regularmente.
Já o empresário individual deve ser mais cauteloso, pois o risco de misturar as situações de CNPJ com o CPF é bem maior. Este é um dos principais motivos de quebra ou dificuldade na manutenção de uma empresa saudável.
E agora, pronto para separar as finanças pessoais das contas empresariais?
Um dos principais pontos, que tanto o empreendedor individual quanto aqueles que têm sócio precisa valorizar para que a saúde do seu negócio e das suas finanças pessoais sejam consistentes, é poder contar com uma instituição financeira.
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