Inclusão digital: a influência da tecnologia no convívio familiar

O avanço tecnológico das últimas décadas tem proporcionado grande mudanças na forma de comunicação e interação. Mas, se por um lado toda essa inclusão digital tem proporcionado benefícios, como aproximar pessoas que estão distantes fisicamente, por outro tem se criado uma barreira, principalmente em âmbito familiar.

Por um lado, temos pais que foram adolescentes na década passada e cresceram com o avanço da tecnologia. Logo, é mais do que natural que o apego aos aparelhos eletrônicos seja grande. O problema é que este hábito incomoda os filhos, que ainda são muito pequenos e necessitam de atenção e carinho o tempo todo. Mas também existe o lado dos pais que usam os aparelhos de forma moderada, priorizando os momentos em família. No entanto, são os filhos que estão conectados às redes sociais o tempo inteiro.

As duas situações carregam benefícios e malefícios. Ao mesmo tempo em que a tecnologia pode criar um distanciamento familiar, também colabora para a autonomia e independência dos filhos, que buscam cada vez mais conquistar o seu espaço e resolver seus próprios problemas. Muito disso com o auxílio do acesso à informação por meio de fóruns de debate, textos, vídeos e demais formatos de conteúdo disponíveis na Internet, colaborando com o conhecimento e o aprendizado em todas as idades.

Inclusão digital: idosos cada vez mais conectados

Foi-se o tempo em que os avós passavam a tarde tricotando ou fazendo palavras cruzadas. Pode ser que até fazem, mas intercalam com outras atividades mais interativas, como passar horas a fio nas suas redes sociais, seja para curtir as postagens da sua fanpage favorita, comentar nas fotos dos integrantes da família e dos amigos, ou ainda compartilhar aquela receita deliciosa para fazer mais tarde para os netos.

Em parte, isso tem relação com a inclusão digital, que começou na década passada, quando idosos passaram a frequentar cursos de informática específicos para a terceira idade. Hoje eles vêm se adaptando às novas e modernas tecnologias, como o uso de smartphones e tablets para usufruir da interação que as redes sociais proporcionam.

Porém, há de se concordar que um pouco dessa adaptação tenha relação com a influência do convívio familiar, principalmente entre os netos que passam o dia grudados nos eletrônicos, aguçando a curiosidade de seus avós, que querem saber como se usa e acabam aprendendo.

Seja inclusão ou influência, o uso de smartphones na terceira idade tem promovido bem-estar aos idosos. Mesmo que por vezes seus filhos e netos reclamem sobre a ausência dos pais e avós, a tecnologia tem sido uma válvula de escape para a solidão, principalmente pelo fato de que a interação com pessoas da sua idade tenha efeito positivo e até mesmo saudável na vida sossegada da terceira idade.

De forma geral, o uso de smartphones e outros aparelhos de conexão com a Internet tem aumentado e trazido diversos benefícios. Mas é importante estar atento a outros meios, como a convivência com pais e filhos. Manter laços familiares e ciclos de amizade são necessários para a vida. Lembre-se sempre que a tecnologia não substitui gente de verdade.

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