Emoções e finanças: como as emoções afetam seu bolso

Quando usamos as compras como válvula de escape emoções e finanças se misturam. O resultado disto é a dificuldade em analisar nossas contas e enfrentar os problemas, porém, esta é a única maneira de sabermos quanto sai e quanto entra de dinheiro.

Começar o seu planejamento financeiro e entender bem como a sua cabeça funciona são dois passos fundamentais para cuidar do seu bolso.

Cinco situações em que emoções e finanças se misturam

Nossas emoções são capazes de afetar até mesmo a forma com que lidamos com o dinheiro, por isso, devemos estar atentos a elas. Confira algumas situações que podem prejudicar você:

Ir às compras para relaxar: por tensão, tristeza ou até mesmo cansaço, as pessoas podem buscar compensação com “comprinhas”. Mas cuidado, fazer compras não é terapia! Isso pode gerar um consumo compulsivo, ligado geralmente às sensações de frustração, carência, estresse, desapontamento e solidão.

Recompensa para os filhos: seja por passar muito tempo distante ou mesmo por questões de divórcio, alguns pais procuram recompensar seus filhos com presentes fora de hora. Isso é errado, a criança pode internalizar o conceito que que “tudo se compra”. Reveja a sua agenda e compense-os com sua companhia e dedicação.

Comprar com pressa: não vá comprar o que você precisa com pressa. Desta maneira você acaba comprando mal e pagando caro.Isto porque não conseguirá negociar, pesquisar e pechinchar, pontos fundamentais para realizar um bom negócio.

Comprar porque você merece: mesmo que você trabalhe bastante e tenha uma rotina desgastante não use isto como desculpa para gastar o que não pode. Pense em suas reais condições e tenha cautela. Fazer um planejamento é a melhor decisão.

Ir na onda das promoções: Mesmo que você não precise do item, ao passar pela loja e ver que está em promoção você não se controla. Mesmo que você pague um bom preço, para que gastar dinheiro com algo desnecessário?

Você deve olhar para o seu dinheiro, prestar atenção nele, o que irá gerar controle financeiro e possibilitará até mesmo que você tenha uma reserva para situações emergenciais.

Não estamos querendo que você deixe suas emoções de lado, elas também precisam ser vistas, ou melhor, sentidas. Preste atenção em você, em cada tipo de sentimento que chega e comece a aprender a lidar com eles. Não será fácil e nem sempre você conseguirá da primeira vez, mas se esforce, respire e aceite. Procure terapia se necessário, conte com o Banco do Vale para orientar você quanto as suas finanças.

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